Descrição
A angustiante história verídica de um homem na Coreia do Norte e da sua subsequente fuga de um dos regimes totalitários mais brutais do mundo.
Pelo facto de ser meio coreano, meio japonês, Masaji Ishikawa costumava sentir-se um apátrida. Esse sentimento agravou-se no momento em que a sua família se mudou do Japão para a Coreia do Norte quando ele tinha apenas treze anos.
O seu pai, de nacionalidade coreana, foi atraído para o novo país comunista pelas promessas de trabalho abundante, de acesso à educação para os filhos e de uma melhor posição social. Mas a vida no apregoado “paraíso na terra” revelou-se tudo menos paradisíaca…
No seu livro de memórias, Ishikawa relata em pormenor a sua educação tumultuosa e os trinta e seis anos terríveis que viveu sob um regime totalitário esmagador, bem como os desafios que enfrentou quando conseguiu o repatriamento para o Japão depois de ter escapado, a muito custo, da Coreia do Norte.
Um Rio na Escuridão não é apenas um retrato chocante da vida no interior daquele país autocrático, mas é também um testemunho inspirador e valioso da dignidade e da natureza indomável do espírito humano.
CRÍTICAS
“Qual é o sentido de uma vida que apenas consiste em sofrimento? Sofrimento é aquilo que perpassa as memórias de Masaji Ishikawa, marcadas pela fome, pelo desenraizamento e pela perda de identidade.
A história deste japonês, que pertence a uma família repatriada para a Coreia do Norte após a Segunda Guerra Mundial, não é apenas o grito desolado de uma vítima, mas também a denúncia de um sistema corrupto e cruel em que os seus líderes se comportam como reis medievais, donos das vidas e das propriedades dos seus súditos.” —El País
“Uma história verdadeira e aterradora sobre a vida na Coreia do Norte… Contada em prosa simples, trata-se de um relato chocante e devastador do desprezo total de um país pelos seus cidadãos.” —Kirkus Reviews
“No seu livro de memórias dolorosamente franco, Ishikawa descreve de forma vívida as condições horrendas que um Estado tirânico e sectarista inflige ao seu povo…” —Booklist
“Um dos poucos testemunhos na primeira pessoa de uma viagem de ida e volta a um ‘paraíso comunista’ que na verdade não passava de um inferno.” —El Mundo